Olá!! Hoje escrevi um post específico sobre marcha e órteses para crianças com Mielomenigocele. Não tive a intenção de descrever todo o tratamento fisioterapêutico, portanto lembrem que isso é só uma parte da atuação fisioterapêutica. Boa Leitura!!
A MIELOMENIGOCELE
faz parte de um grupo de más formações associadas ao defeito do fechamento
do tubo neural. Consiste no não fechamento do arco posterior da vértebra,
resultando em espinha bífida cística, com extravasamento de meninges, líquor,
medula espinhal e raízes nervosas (Figura 1). Possui causa multifatorial, mas o
principal fator é a não ingestão ou absorção do ácido fólico pela mãe durante a
gestação.
O
quadro clínico depende da região da displasia (malformação) medular, mas é
caracterizado por paralisia flácida abaixo do nível da lesão, ausência de
sensibilidade e disfunções autonômicas (Bexiga Flácida). A criança pode ainda
apresentar complicações neurológicas, como Hidrocefalia, Hidromielia, Síndrome
da medula presa e meningite, nesses casos, a criança poderá apresentar
problemas cognitivos e comprometimento de membros superiores, dentre outros.
No
geral podemos classificar a MIELOMENINGOCELE nos seguintes Níveis Neurológicos:
TORÁCICO, LOMBAR ALTO, LOMBAR BAIXO E
SACRAL. Essa classificação é importante para se determinar o prognóstico
funcional e traçar os objetivos de tratamento para cada criança. Para
determinação do nível neurológico o fisioterapeuta deve avaliar o grau de força
muscular, sendo que para ser funcional deve ser no mínimo grau 3 (vence a
gravidade). Dessa forma, temos: