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segunda-feira, 13 de maio de 2013

MIELOMENIGOCELE: Prognóstico e Indicação de órteses para marcha

Olá!! Hoje escrevi um post específico sobre marcha e órteses para crianças com Mielomenigocele. Não tive a intenção de descrever todo o tratamento fisioterapêutico, portanto lembrem que isso é só uma parte da atuação fisioterapêutica. Boa Leitura!!

        A MIELOMENIGOCELE faz parte de um grupo de más formações associadas ao defeito do fechamento do tubo neural. Consiste no não fechamento do arco posterior da vértebra, resultando em espinha bífida cística, com extravasamento de meninges, líquor, medula espinhal e raízes nervosas (Figura 1). Possui causa multifatorial, mas o principal fator é a não ingestão ou absorção do ácido fólico pela mãe durante a gestação.
              
Figura 1. Extravasamento de tecido nervoso

       O quadro clínico depende da região da displasia (malformação) medular, mas é caracterizado por paralisia flácida abaixo do nível da lesão, ausência de sensibilidade e disfunções autonômicas (Bexiga Flácida). A criança pode ainda apresentar complicações neurológicas, como Hidrocefalia, Hidromielia, Síndrome da medula presa e meningite, nesses casos, a criança poderá apresentar problemas cognitivos e comprometimento de membros superiores, dentre outros.

    No geral podemos classificar a MIELOMENINGOCELE nos seguintes Níveis Neurológicos: TORÁCICO, LOMBAR ALTO, LOMBAR BAIXO E SACRAL. Essa classificação é importante para se determinar o prognóstico funcional e traçar os objetivos de tratamento para cada criança. Para determinação do nível neurológico o fisioterapeuta deve avaliar o grau de força muscular, sendo que para ser funcional deve ser no mínimo grau 3 (vence a gravidade). Dessa forma, temos: